O ano de 2018 afigura-se como particularmente desafiante, promissor e em crescimento para as empresas de recrutamento, tendo em conta os baixos níveis de desemprego em Portugal e as perspectivas de crescimento económico. Mas se por um lado as previsões apontam para uma percentagem elevada de empresas que pretendem aumentar o seu quadro de pessoal, por outro, tendo em conta o baixo nível de desemprego, a tarefa de recrutar torna-se mais exigente, levando à procura incessante de novas formas de recrutamento.

Cada vez mais somos confrontados com esta realidade, em que os candidatos estão envolvidos simultaneamente em vários processos, onde a sua escolha recairá naturalmente na oferta com o melhor projeto, não só em termos monetários, mas também em “fringe beneficts” e perspectivas de evolução de carreira. Neste âmbito, cabe ao recrutador não só atrair os melhores candidatos, mas também «vender» o melhor projeto de forma a reter estes mesmos elementos.

Aliado a esta tendência de crescimento económico, começando progressivamente a assistir ao retorno de muitos talentos que procuraram novas oportunidades no exterior e que agora veem melhores perspetivas em Portugal, podendo assim regressar às origens. Neste âmbito, também o recrutador tem aqui uma boa fonte de recrutamento, visando obter candidatos altamente qualificados e experientes que, embora envolvidos num nível salarial mais elevado, têm neste período uma oportunidade de regresso com valores que começam a aproximar-se das realidades internacionais.

 

in Revista Human, Janeiro 2018

 

Célia Agostinho

Diretora Comercial e de Recrutamento

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